segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cotidianidade:

Vivendo.
Vestida a carapuça, direcionado o olhar, particípio recorrente.
A poesia é a corrente.
Entrelaçada por entre minhas veias e tatuada nesse desembaralhar de teias.
Ainda não esquecido, não abandonado na sua totalidade,
Sempre retorno, numa fuga, numa despedida, num beijo.
Na podridão da alma que reclama, perturba a vizinhança.
Na imensidão fria de um varal no campo. Varal tão extenso!
Cá estou, posto para secar sob o sol como toalha de algodão e linho.
Para lá voltar, pendurado no varal como jaqueta de couro
Ou armadura, talvez.

3 comentários:

  1. Boa noite caro amigo Luis sempre exuberante nas palavras ,,um grande abraço

    ResponderExcluir
  2. Não há sublimação mais linda do que a poesia.Bom vivê-la a cada dia,mesmo que não seja tão linda assim!A poesia e seu paradoxo,isso é vida!isso é morte!isso é renascimento!

    Beijão,Paz!Dani.

    ResponderExcluir
  3. Meu deus onde eu vou
    Coarar minha roupa?

    ResponderExcluir

Leia com atenção.
Não esquecendo que tudo é desenvolvido como poesia livre, seja uma crítica ou um ponto de vista.
Ninguém é obrigado a concordar, mas respeitar e ser sincero ajuda ^^