Sou poeta de instância,
alcoólatra condenado em beber tua prosa.
decifro nos teus versos,
essa calúnia que me dilata a pele.
convivo com as tuas dores,
e faço delas drinks pra seringa
e um acolchoado de amores.
Injeto, então,
essa marca que me faz dia
e me cubro à noite com esse falso cobertor.